E se eu pudesse
Encher tua casa com o barulho do meu peito
E adormecer para sempre no teu leito
Ao ler teus olhos enquanto anoitece
E se tu quisesse
Nós fugíamos pro verde do Brasil
Nas asas de um sopro sutil
Que nos envolve e desaparece
E se fizesse
Frio no teu semblante
Erguer-se-ia fogo gritante
Que nos engole e ensurdece
E quando se esquece
Das vozes frias da claridade
O corpo funde a igualdade
De almas unidas em uma prece
29/07/2009
22/05/2009
fé às avessas
No dia que puxei a desgarda do mundo
depois que extinguiu a sacristia do alcorão
E depois que desintegrou o último fungo
Reinou a santa alma do vão
Depois que estuprei a reza sagrada
e envergonhei o ultimo pedaço de matéria
O verdadeiro motivo da miséria
Descia rugindo pela privada
Tua lei já não me manda
minhas palavras são fagulhas
dançando ciranda ciranda
e seu José entulha
teus papéis no lixão..
Ao que se aplica?
Recicla pensamentos
Energizando meus sentimentos
E trovando meus tormentos
Enquanto desce pelo ralo minha fé
e não se acaba o efeito dessas
xícaras de café...
depois que extinguiu a sacristia do alcorão
E depois que desintegrou o último fungo
Reinou a santa alma do vão
Depois que estuprei a reza sagrada
e envergonhei o ultimo pedaço de matéria
O verdadeiro motivo da miséria
Descia rugindo pela privada
Tua lei já não me manda
minhas palavras são fagulhas
dançando ciranda ciranda
e seu José entulha
teus papéis no lixão..
Ao que se aplica?
Recicla pensamentos
Energizando meus sentimentos
E trovando meus tormentos
Enquanto desce pelo ralo minha fé
e não se acaba o efeito dessas
xícaras de café...
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